Cap 50!
Não esperava que Casado (♂x♂) fosse chegar a tanto.
Espero que estejam gostando da história XD
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Casado (♂x♂)? 50
— Olha, tem dois lugares sobrando! — exclamou Thomas, apontando para uma das telas atrás do balcão. — Eu falei que a gente conseguia chegar a tempo.
— A menos que alguém pegue eles antes… — Lin deixou que suas palavras ficassem no ar. Havia seis pessoas na frente deles para comprar ingressos para o cinema.
— Tenha um pouco de fé, querido. Vai ficar tudo bem.
Mas não ficou. Quando o casal comprando ingressos naquela hora saiu, as telas mostravam que a sessão que eles queriam ver estava esgotada.
Embora Thomas olhasse para todo canto, exceto para o namorado, ele podia sentir o olhar de Lin sobre si. Mesmo sem ver, sabia que o namorado estava com um sorriso convencido.
— Acha minha falta de fé perturbadora? — perguntou, brincando.
Apesar da vergonha por não conseguirem os ingressos, Thomas sorriu só de pegar a referência. Meu namorado é foda. Não acredito que ele ama um cara sem graça que nem eu…
— Foi mal — murmurou, ainda sem olhar para ele.
— Por que tá se desculpando?
— A culpa é minha que a gente não conseguiu comprar os ingressos…
— Por quê? Só porque não queria pagar a taxa pra comprar online? Bobagem, amor. — Lin se esforçava para conter o sorriso. — Eu já aceitei que meu namorado atual é mão de vaca.
— Eu sou o único namorado que você teve nessa vida — murmurou Thomas, também se esforçando para não mostrar um sorriso embaraçado.
— Vejo que não vai negar a parte de ser mão de vaca. Bom. O primeiro passo pra recuperação é aceitar.
— Eu… — Era difícil contrariar aquele sorriso. — Eu não sou mão de vaca… Eu gasto meu suado dinheirinho com coisas importante. E sim, aquelas figures de anime são importantes — completou antes que Lin pudesse falar algo.
— Entendi. Parece que suas waifus de anime são mais importantes do que eu.
— Você sabe que não…
— Sei lá… Eu vi a forma como você olha pra elas. Queria que me olhasse daquele jeito o tempo todo — murmurou Lin, depois suspirou.
Thomas sabia que era encenação para deixá-lo nervoso. Ainda assim, era impossível não reagir do jeito que seu namorado queria.
— Pare de falar como se eu fosse um pervertido
— Eu só disse que reparei em como você olha pras suas figures. Tá dizendo eu olha para elas com intenções maliciosas?
Ele ficou quieto. Para sua sorte, não precisou falar nada; enquanto conversavam, a fila avançou e chegou na vez dos dois, pondo um fim à conversa.
— Muito bem, temos duas horas antes do filme. O que vamos fazer? — perguntou Lin após comprarem os ingressos.
Thomas pensou nisso por um instante. Então seu rosto se animou.
— Que tal o fliperama? Faz vidas que não vamos lá.
— Nossa! Vamos agora mesmo! — Lin arregalou os olhos.
Ele mal podia esperar e quase arrastou o namorado pelo shopping. Quando chegaram quase lá, Thomas parou.
— Esqueci algo!
— O quê?
— N-Não é importante, mas é melhor se eu resolver agora — disse, soltando a mão de Lin.
— Ok. Então vamos cuidar disso pra poder jogar.
— Não! Tá de boa. P-Pode ir pro fliperama. Termino isso e daqui a pouco chego. — Thomas se afastou e deixou o namorado sozinho.
Foi mal, Lin. Por favor, não faça essa cara. Prometo que vai valer a pena quando chegarmos em casa.
Ele caminhou o mais rápido que podia sem correr, olhando as lojas nas quais passou há pouco tempo. Onde era? Por que todas essas lojas parecem iguais?
O local que ele estava procurando era um loja esportiva grande, com uma imensa placa de promoção pela metade do preço na janela, a qual ele viu enquanto Lin quase o arrastava. Após quase correr por alguns minutos, ele encontrou o que procurava.
— Com licença! — disse para uma atendente ao entrar, arfando e suando um pouco. — Cadê os tênis em promoção?
Embora surpresa, ela logo se recuperou, sorriu e o levou até os produtos. Enquanto o fazia, perguntou para o que ele pretendia usar os tênis, se tinha alguma preferência e outras coisas.
Thomas não fazia ideia de como responder a maioria das perguntas. No entanto, ele já sabia o que queria desde que foram comprar a cama e viu Lin de olho em um tênis.
— Essa aqui, por favor — disse, apontando. Após informar o tamanho, ela trouxe o tênis. — Isso, perfeito! Pode embrulhar pra presente?
Ele saiu da loja e correu até o carro. Demorou mais do que eu esperava. Por favor, que o Lin não esteja bravo… Enquanto guardava o presente na mala, ele pensou no namorado e não deu para conter o sorriso. Ele vai amar. Sei que ele queria mas ele não compraria algo assim pra si. Espero que ele não perceba até chegarmos em casa.
— Eu tava querendo saber por que você estava demorando tanto — disse uma voz atrás dele.
— Lin! — O coração de Thomas bateu forte e dolorosamente pela surpresa. — O-O que você tá fazendo aqui?
— Seguindo você. Estava agindo tão estranho que fiquei curioso. Imagine a minha surpresa ao ver meu namorado mão de vaca comprando um presente. Não é meio cedo? Ainda são seis meses até o seu aniversário…
— Não é para mim… — Thomas corou e desviou o olhar.
— Ah é? É pra sua mãe, então? Que surpresa. Lembro que ano passado você esqueceu e comprou no último segundo. Estou tão orgulhoso do meu namorado que tá crescendo — disse Lin, sorrindo e acariciando a cabeça dele.
Thomas não desgostava dos carinhos, mas era embaraçoso demais.
— Quando você parar de zoar comigo, eu digo que o presente não é pra minha mãe também.
— É pra quem, então?
— Pra você — disse, com as maçãs do rosto vermelhas.
— Para mim?
— É. Eu queria entregar pra você em um lugar melhor, mas você tinha que arruinar a surpresa… — Thomas entregou o presente sem olhar para Lin.
— Por quê? — Embora chocado, ele aceitou.
— É um presente pra celebrar o seu primeiro trabalho. Eu queria dar algo faz um tempo, mas não fazia ideia do que. No entanto, quando compramos a cama, eu vi você dando umas olhadas pra isso…
Lin rasgou o embrulho e sorriu ao ver o que era o presente.
— Um par de tênis… Você é o melhor namorado que já tive — disse, abraçando Thomas com um braço.
— Sou o único que você já teve. — E, se der sorte, o primeiro e último.
— Eu vou te dar um presente também.
— O quê?
Lin se aproximou e sussurrou o que tinha em mente.
Thomas ficou muito vermelho e não conseguiu dizer nada enquanto imaginava.
— Mas é só quando voltarmos pra casa. Agora vamos nos divertir no fliperama e depois ver o filme!
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Obrigado por lerem
Espero que tenham gostado.
Até sair o próximo cap, curtam outras histórias BL como Por Favor Me Chame de Professor e O Nadador e o Assistente
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