Todo mundo shippa Tom e Lin XD
Espero que gostem do cap
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Casado (♂x♂)? 22
— Qual é, Tom. Mostra um dos seus lindos sorrisos — disse Lin, segurando o celular na frente do rosto dele.
— É cedo demais pra sorrir — reclamou Thomas com uma voz sonolenta.
— Você não disse que ia me ajudar? — lembrou-lhe Lin. Depois ele mostrou um sorriso. — Só sorrir assim.
Embora estivesse com sono demais, não tinha como Thomas não sorrir ao ver o sorriso alegre do melhor amigo.
— Ótimo. Você fica bem melhor assim.
Apesar de lutar contra o sono, o sorriso de Thomas só aumentou.
— J-Já deu, né? Você só precisa de uma foto minha…
— Sim, mas quero tirar a melhor que tiver. E sim, vou censurado o seu rosto, não se preocupe.
— Então por que eu estou sorrindo? — murmurou ele. — E é ótimo ouvir que meu rosto é algo que precisa ser censurado… É como um chute no meio das pernas da minha autoestima.
Lin riu e se aproximou para cutuca-lo na bochecha algumas vezes.
— Já tá naquela época do mês em que você precisa que eu diga que você é bonito?
— Não sei do que você tá falando…
— Ah, você é bonito, Tom. É o amigo mais bonito que tenho. —Lin não diminuiu a provocação enquanto abraçava o amigo.
— Você tem coragem de mentir na minha cara, sabia.
— Só espero que tenha toda essa energia após a nossa corrida. — Lin riu.
Thomas soltou um grunhido audível.
— Não me lembre… A gente tá aqui por tanto tempo que quase me iludi pensando que já a gente já tinha corrido…
— Pode reclamar quantas vezes quiser, sei que já se acostumou. E que gosta disso.
— Mais mentiras. Hoje você acordou pra falar lorota. Que vergonha, Lin. — Thomas se esforçou para parecer desapontado e balançou a cabeça. — Eu queria ter um sino para que todos pudessem saber disso.
— Também sei que você acorda cedo no domingo porque o seu corpo ânsia pela adrenalina de correr. Você não conseguiria parar nem que quisesse. — Lin riu e bateu nas costas do amigo algumas vezes.
Thomas não mostrou expressão.
— É verdade que às vezes acordo em horas ingratas em um domingo precioso sem motivo. E é tudo culpa sua — enfatizou ele. — Você me reprogramou, ou melhor, me treinou como um bichinho de estimação.
Lin sorriu e esticou a mão para acariciar a cabeça dele.
— Bom menino, Tom. Merece um biscoito.
Thomas corou e desviou o olhar. Embora nunca fosse admitir, ele gostava quando Lin o acariciava na cabeça.
— Vocês sempre tão se divertindo quando os vejo — disse uma voz, trazendo os dois à realidade.
Ao se virarem, eles viram um casal de idosos caminhando até eles.
— Maria, João! Quanto tempo! — Lin mostrou um grande sorriso enquanto acenava.
— Sim, sim. Esse aqui machucou as costas e precisou de tempo pra sarar — disse a mulher, dando tapinhas no ombro do marido.
O casal de idosos eram corredores regulares que Thomas e Lin sempre viam de manhã. Após vê-los tantas vezes, eles começaram a conversar e formaram uma amizade inesperada.
— Que pena. Como você tá? — Lin perguntou ao senhor.
— Bem melhor. Mas eu deveria tá descansando e não aqui — murmurou ele, olhando feio para a esposa.
— Sei bem como é… — Thomas soltou uma risada amarga.
— Ah, para, vai — disse Lin, batendo nele de forma amigável.
— Meu esposo era assim. Reclamando direto, torcendo pra eu desistir. — A senhora riu e balançou a mão, como se não fosse nada demais.
Tanto Lin quanto Thomas coraram.
— Eles não são casados, Mari — disse João com uma voz meio desconfortável. — Quantas vezes os dois já não falaram?
— Ah, é… eu sempre esqueço. Eles parecem um casal tão bonitinho…
— São dois caras.
— Ah, vamos, João. Isso não importa hoje em dia.
— E-Então você machucou as costas, João? — perguntou Thomas para mudar de assunto.
Não preciso de outra pessoa me lembrando de que o Lin é minha esposa… Eu já tenho sentimentos muito complicados com relação a isso…
— Eu tava me exercitando, como o médico recomendou, mas forcei demais a barra — disse, embora não olhasse nos olhos de Thomas.
— Ah, pelo amor. Eu sugeri que a gente tentasse yoga, sabe, pra ajudar o coração dele. Ele foi tão mal pra uma primeira vez. Tinha uma posição que ele não conseguiu fazer… Aí ficou com raiva, se forçou e acabou machucando as costas.
— Não precisa contar tudo pra eles — reclamou João.
Thomas, Lin e Maria riram.
— Então a sua… a Maria faz você fazer essas coisas diferentes também? — Thomas conseguiu se corrigir no meio da frase. Quase falei “a sua esposa também”…
— É… Graças a isso, eu machuquei as costas… Sou um homem velho… Deveria estar descansando e assistindo TV…
— Deixa eu dar uma olhada — disse Lin, caminhando para trás do senhor.
Ele pressionou os tendões dos dedos nas costas de João.
— Ai! Ai! Isso dói! Você é mais forte do que parece, filho… Espera… A dor passou…
O senhor ficou com uma expressão de relaxamento enquanto Lin pressionava suas costas com mais força.
— Os músculos podem ficar muito tensos por aqui. Você precisa cuidar melhor disso.
— Ah, você sabe de tanta coisa sobre saúde, Lin — disse Maria. — Pode escrever isso pra gente?
— Claro. Mas vocês podem conferir o meu blog, tá tudo lá.
— Seu blog?
— Sim. Eu comecei um recentemente. Coloco essas dicas lá. Você vai encontrar várias dicas e recomendações pra uma vida saudável.
— Ah! Parece interessante. Vamos conferir com certeza. Ele precisa e muito. — Maria sorriu enquanto dava tapinhas na barriga protuberante do marido. — Foi por isso que você estava tirando as fotos?
— Sim. Precisamos mostrar o progresso do Tom. — Lin olhou para o casal e pressionou os lábios. — Posso… Posso tirar uma foto de vocês dois?
— Pra quê?
— Eu queria fazer uma postagem dizendo que não importa a idade. Só precisa ter vontade. Sabe. Quem espera não faz acontecer.
— Claro, querido. É um prazer. — A mulher sorriu.
Eles pediram para um dos guardas tirar uma foto do quarteto.
— Ficou tão bom. Mal posso esperar para vê-la no seu blog — disse Maria antes de se despedirem.
Após se alongar, Lin e Thomas finalmente começaram a corrida matinal pelo parque.
— Acha que vamos acabar como eles? — perguntou Lin de repente.
— Que…? N-Não… somos casados… — Embora Thomas estivesse sem ar, seu rosto corado nada tinha a ver com o exercício.
— Não bobo. — Lin riu e acenou com a mão. — Eu falo da gente continuar amigos quando ficarmos velhos. E fazer coisas assim, juntos.
Thomas acabou imaginando seu futuro ao lado de Lin.
— É… provavelmente… espero que sim…
Lin mostrou um grande sorriso.
— Ficaremos juntos para sempre.
Thomas corou e seu rosto ficou pálido.
— Ah, minha nossa senhora. Você vai me fazer correr de manhã pelo resto da minha vida, né?
— Se tivermos sorte!
O sorriso que Lin mostrou enquanto acelerava o ritmo foi lindo demais para Thomas.
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