Segundo domingo do mês é dia de Por Favor Me Chame de Professor! 2
Espero que gostem
E feliz dia dos pais.
Quem sabe Seiji e Yuuto não comemoram esse dia num futuro próximo?
PS: Esse cap não é muito recomendado para menores
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Por Favor 2! 9 – Cosplay é uma arte que precisa de espaço
— Obrigado — disse Yuuto após o pessoal da mudança terminou de colocar todas as caixas no quarto livre no apartamento de Seiji.
Após assinar os papéis, os homens foram embora, e o professor entrou no quarto.
Mas só atravessar a porta era difícil; tinha caixas demais.
— Seiji? Você está aí? — perguntou Yuuto, se apertando entre as pilhas com cuidado o bastante para não derrubar em nada.
— Sim, estou… — A voz de Seiji veio de algum lugar no fundo do quarto.
— Onde você está?
— Aqui.
— Onde?
Yuuto tentou navegar pelos pequenos corredores criados pelas pilhas de caixas de papelão. Mas acabou perdido e sem encontrar o namorado.
— Não consigo te achar… Pare de se esconder…
— Não estou me escondendo… Estou perdido…
O cosplayer não pôde conter a risada com a situação.
— Ei, amor, estou feliz que você esteja se mudando pra cá e tal… mas precisa mesmo trazer tudo de uma vez…?
— Sim — respondeu Yuuto de imediato, feliz que o namorado não podia ver seu sorriso amarelo.
Seiji suspirou alto o bastante para o professor ouvir.
— Por que você tem tantas caixas? — perguntou enquanto tentava dar a volta nas caixas de papelão.
— Você acaba acumulando as coisas quando chega na minha idade — disse Yuuto, com um tom indiferente. Ele sabia que Seiji não cairia naquilo, mas a ideia de implicar com o homem que amava era divertida demais.
— Não tente me enganar. — A voz de Seiji soou cansada por um instante. — São os seus cosplays, né?
— Bom… não tem jeito. Digo, preciso de muitas coisas pra minha arte. E esses materiais tendem a precisar de bastante espaço pra guardar tudo. Além do mais, algumas coisas precisam de cuidados especiais. Como minhas perucas — disse, contendo a vontade de rir. — Mas, sendo honesto, não esperava ter tudo isso…
— Não precisava pedir que seus avós mandassem o que estava guardado lá também…
— Eu sei… foi mal invadir assim… Ficou bravo? — perguntou, quando finalmente achou o namorado.
— Não – disse Seiji, inclinando-se para beijar Yuuto. — Só tô surpreso. Nunca esperei que você tivesse tanta coisa… Acho que tudo que tem nesse apartamento é seu praticamente.
— Desculpe…
— Não se desculpe — disse Seiji, com um sorriso. Então ele se virou para as pilhas e suspirou enquanto colocava um braço na cabeça de Yuuto. — Só estou feliz de ter espaço pra todas as suas coisas.
— Eu também — disse Yuuto, sorrindo para o homem mais alto.
Eles encararam as pilhas de caixas em silêncio por um tempo. Nenhum deles quis quebrar o clima. Porque os dois sabiam o que se seguiria após isso.
Isso vai ser tão cansativo, pensou o professor, deixando os ombros caírem. Não acredito que empacotar e desempacotar são tão diferentes.
Yuuto se divertiu empacotando tudo no quarto dele.
Com cada cosplay que dobrava e colocava com cuidado em uma das muitas caixas, as lembranças que envolviam aqueles tecidos vinham para o cosplayer.
Todos os eventos nos quais participou, todo o trabalho que colocou neles, todos os sorrisos que recebeu enquanto se tornava o personagem por um dia.
E, é claro, ele se lembrou das vezes em que Seiji o pintou.
Quando ele me chamou de sua musa… foi embaraçoso, mas, agora que estamos juntos, eu meio que sinto saudades…
O cosplayer olhou para o homem que amava.
Agora que penso nisso, faz um tempo desde a última vez que o Seiji me pintou. Mas ele tem trabalhado em algo… Nunca tive a oportunidade de conferir os outros quartos… Geralmente vamos direto pra a cama dele… ou só ficamos no sofá… ou no chão da sala de estar…
O rosto de Yuuto ficou com uma tonalidade alarmante de vermelho enquanto as memórias voltavam.
Para sua sorte, Seiji não notara; o pintor estava ocupado demais encarando as caixas que continham todos os pertences do namorado.
O professor olhou para as caixas de papelão e então sorriu.
— Vamos cuidar disso logo e jantar para celebrar nossa primeira noite vivendo juntos — disse, as maçãs do rosto levemente coradas.
Seiji sorriu e arregaçou as mangas.
Não importa o quão cansativo seja, é gratificante. Porque é mais um passo em direção a nossa vida em conjunto, pensou Yuuto, sorrindo enquanto arregaçava as mangas e abria uma das caixas com uma marca vermelha, indicando que tinha cosplays dentro.
— É mais exaustivo do que pensei — reclamou Seiji após terminarem três quartos das caixas.
— Não posso discordar — disse Yuuto, limpando o suor da cabeça. Seus braços e costas reclamavam do esforço, e ele usou a oportunidade para beber um pouco de água. — Desempacotar é só metade do trabalho. Você que não está acostumado a um pouco de esforço físico.
Seiji pegou sua garrafa d’água e bebeu metade em um gole só.
— Isso não é só um pouco de esforço físico — disse, limpando a água da boca com as costas da mão. — E, além do mais, ainda não me recuperei de todo o trabalho que seu avô e os outros velhos me obrigaram a fazer na sua cidade natal.
— Ainda vai usar isso de desculpa? — Yuuto balançou a cabeça. — Já faz uma semana. Quando vai parar de reclamar?
— Quando meu corpo parar de doer só de lembrar.
Yuuto riu.
— Um pouco de exercício não mata, sabia?
— Quero nem saber. — Seiji se virou e bebeu o resto da água.
O professor sorriu. Mas agora que penso nisso, me dá vontade de ver como ele ficaria todo suado após muito exercício… e tirando a camisa, mostrando os músculos definidos…
Enquanto o cosplayer fantasiava, o pintor continuou seu trabalho desempacotando caixas.
— Ei, Yuuto? — perguntou Seiji, despertando o professor das fantasias.
— Hum? — murmurou o cosplayer sem abrir os olhos, ele ainda visualizava um Seiji todo suado e másculo.
— O que é isso?
Havia algo de estranho na voz de Seiji.
O professor abriu os olhos e se virou para o namorado. Ao ver o que Seiji segurava, o rosto dele corou forte.
Droga! Pensei que tinha deixado no meu quarto! Não tem como eu ter trazido!
Ele abriu e fechou a boca muitas vezes, mas foi difícil conseguir produzir qualquer palavra.
— Onde… você… achou…? — conseguiu dizer após um bom tempo.
— Nessa caixa com a assinatura da sua irmã — disse Seiji, mostrando a caixa com a mão livre.
Yuuka! Eu sabia que era estranho minha irmã oferecer ajuda! Ela só queria colocar isso numa das caixas!
— Ei, Yuuto. Você ainda não me respondeu. Por que você tem esse vibrador? — disse Seiji, balançando o objeto de um lado para o outro.
Yuuto ficou em silêncio enquanto encarava o rosto do namorado.
— É um objeto fálico de borracha— disse o professor com a voz mais digna que pôde arranjar, sem desviar o olhar.
— É um vibrador — disse Seiji, sem se incomodar em esconder quanta diversão tinha em balançar o objeto. — Por que você tem um? Tem mais? Você dá nome pra eles? Um deles tem o meu nome?
— Pare de falar em vibradores! — irritou-se Yuuto, com o rosto mais vermelho do que nunca.
Aquilo só aumentou o sorriso de Seiji.
— Vou parar se você me dizer por que tem um. — O sorriso maldoso do artista era demais para o cosplayer.
— Eu comprei depois da primeira vez que a gente transou! — gritou Yuuto, cobrindo o rosto com as duas mãos. — Está feliz?
Seiji murmurou como se tentasse entender algo importante.
— Entendi… Já que não me tinha na época, precisou recorrer a esse vibra… objeto fálico de borracha, hein?
O jeito que Seiji dissera só fez o rosto de Yuuto ficar mais quente. Ainda sem ver, o professor sabia que o namorado estava com um sorriso convencido.
— Não fique com vergonha, Yuuto. Sou um baita homem, fazer o quê.
Yuuto tivera o bastante da conversa. Sem dizer mais nada, ele caminhou até Seiji e pegou o objeto das mãos dele.
— Ah, qual é, amor. Foi mal. Não estou tentando tirar contigo. Só estou interessado porque nunca pensei que você teria coragem de comprar um — disse Seiji, mas o sorriso no rosto fez a desculpa perder o sentido. No instante seguinte, o sorriso ficou malicioso. — Agora quero saber se você parou de usar o vibrador desde que ficamos juntos. Odiaria pensar que estou devendo nesse quesito.
Com as bochechas queimando, Yuuto caminhou para fora do quarto sem dizer nada.
— Desculpa, Yuuto. — A voz de Seiji ecoou pelo apartamento.
Ainda sem dizer nada, o professor voltou alguns instante depois.
— Yuuto, foi mal. Eu não deveria fazer graça por causa do vibrador… por que você está sorrindo assim? — perguntou Seiji, suspeitando de algo no instante em que ele ergueu o olhar na direção do namorado. Seu sorriso sumiu na hora. — O que você tem aí atrás…?
Yuuto não disse nada. Apenas sorriu.
Ele caminhou até Seiji com as mãos ainda nas costas.
— Já que você está tão interessado no meu objeto fálico de borracha, acho que é porque você quer usar — disse o professor, mostrando o que tinha atrás de si.
Yuuto segurava o pênis de borracha em uma mão e uma garrafa de loção na outra.
Seiji encarou os dois itens e então o rosto do namorado. No segundo seguinte, ele recuou um passo.
— Yuuto, abaixe o vibrador… devagar…
— Por quê? — Yuuto se aproximou, ainda sorrindo de um jeito estranho. — Não foi você quem não conseguia parar de falar nele segundos atrás? Quer dizer que você quer usar, não é? É a única explicação lógica.
Seiji ficou atrás da última pilha de caixas de papelão.
— Foi mal fazer graça com você, tá bom? Prometo que nunca mais vou falar nisso — disse, certificando-se de que a pilha de caixas ficava entre os dois o tempo todo. — Por isso, coloca isso no chão.
O medo no rosto dele era sem preço para o professor. E ele queria fazer o homem que amava suar ainda mais.
— Não diga isso— disse Yuuto, balançando a cabeça. — Você deveria tentar. É estranho no começo, mas logo se acostuma.
O professor deu a volta nas caixas e Seiji também, ainda as segurando com as mãos.
— Por que está fugindo de mim?
— Desculpa — disse Seiji em voz baixa.
— Não precisa pedir desculpas. Você só estava interessado em um vibrador, só isso…
— Abaixa isso…
Houve um instante de silêncio no quarto.
Em seguida, ainda com um sorriso estranho, Yuuto empurrou as caixas para longe e pulou em Seiji.
O artista segurou os braços do professor pelo punho.
Eles lutaram para ver quem ficaria por cima, mas nenhum dos dois conseguiu.
Então, em algum momento, começaram a se beijar.
Tomado pelo beijo, Yuuto derrubou o vibrador e envolveu um braço no pescoço de Seiji.
Sem parar o beijo, o pintor pegou a garrafa de loção, passou na mão. Com a outra, ele puxou o shorts e cueca de Yuuto, massageando o namorado.
Então Seiji entrou em Yuuto. E foi uma das melhores transas que eles tiveram.
— Isso foi… incrível — disse o pintor, sem ar, quando fizeram pela quarta vez.
— Sim… foi — disse Yuuto, tentando recuperar o ar enquanto deitava no topo do tronco nu de Seiji. — Ei… essa foi… a primeira vez… que tivemos sexo… morando juntos…
— Ah, sim… Talvez devêssemos… nos mudar com mais frequência — disse Seiji, sorrindo e beijando o homem que amava de novo.
— Mas você ainda vai testar o vibrador — disse Yuuto com o mesmo tom alegre e sorriso estranho.
Seiji parou de sorrir na hora, os olhos arregalados.
— Não…
— Não vou te deixar escapar — interrompeu Yuuto, murmurando enquanto colocava loção na mão e no pênis de borracha.
Seiji engoliu em seco e viu que não tinha escapatória.
No instante seguinte, ele fechou os olhos e virou a bunda.
— Bom menino. — Yuuto bateu no traseiro de Seiji. Ele massageou e então colocou o vibrador na abertura. — Pense em mim — disse antes de empurrar o objeto.
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Espero que tenham gostado.
Se curtem Por Favor, olhem minha outra história BL, O nadador e o assistente.
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